quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

As amizades virtuais na adolescência


Na actual relação do adolescente com o grupo de amigos, as conversas e a linguagem cifradas utilizada nas diferentes identificações de estilos e “tribos” receberam, a partir da última década, um novo instrumento de acção: a Internet. De todas as utilidades que a Internet nos dá, a que mais ganhou força e alterou costumes foi o “Chat”, em que podem ser encontrados usuários de todas as idades, permitindo uma comunidade rápida e instantânea (Pool & Portal, 2005).
Ramal (2002), defende que, para muitas pessoas, a rede constitui o espaço para o início de um relacionamento. Nos dias de hoje, os adolescentes formam a maior percentagem de população que utiliza esse meio como principal canal de comunicação (Pool & Portal, 2005).
Estudos recentes já começam a quebrar a barreira entre o real e virtual, mostrando que tanto uma como outra fazem bem à saúde (Miércoles, 2009).
Cada vez mais passam a ser estabelecidas relações virtuais, visto que este facto diminui a necessidade do contacto presencial e de compartilhamento do mesmo espaço físico (Ferro & Pinto, 2007).

Segundo Bella DePaulo (s/d), “o contacto real entre as pessoas é óptimo para a amizade, mas compartilhar algo com alguém, mesmo que online, também faz bem à saúde.” Para que a relação de amizade virtual seja benéfica é necessário levar a esse mundo as atitudes que tornam as amizades com contacto físico saudáveis. Oferecer ajuda e sustentação emocional são exemplos do que se pode fazer através do ecrã do computador e que poderá ter efeitos positivos sobre o “amigo” (Miércoles, 2009).

Sem comentários:

Enviar um comentário