quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O que são comunidades virtuais?

A comunidade como um grupo social não sujeito a padrões de dimensão específica, em que a base da sua formação está na partilha de interesses comuns, sejam estes de índole social, profissional, ocupacional ou religiosos. É nesta definição que o conceito de “Comunidade Virtual” se enquadra (Cardoso, 1998).

Segundo Rheingold (1998) as comunidades virtuais formam-se por um grupo de pessoas que pode ou não encontrar-se face-a-face e que interage online. Estas comunidades são procuradas por pessoas que pretendem estabelecer comunicação com amigos, procurar informação ou compartilhar interesses (Rodrigues & Mustaro, 2008). As comunidades virtuais apresentam uma diversidade cultural determinada pelos tipos de laços sociais estabelecidos no ambiente virtual do jogo (Rodrigues & Mustaro, 2008)

Vantagens/Pontos Positivos dos Jogos Online

Os jogos online não têm só desvantagens. Têm também muitas vantagens.
Uma delas é a troca de informação e conhecimento gerado entre os vários jogadores. Este aumento de conhecimentos tanto pode ser durante o jogo como fora do jogo (offgame) através de fóruns e das comunidades específicas que cada jogo cria à sua volta. Geralmente estas comunidades têm diferentes formas de falar, interagir e diferentes valores e capacidades para resolver problemas característicos do jogo (Gomes, 2008).
Pereira (2007), defende que nas comunidades de jogadores, a aprendizagem resulta do divertimento de jogar. Neste sentido, os jogadores tomam esta aprendizagem adquirida ao longo do jogo como algo normal, diferente do que ocorre em ambiente escolar sendo este imposto (Gomes, 2008).
Através dos jogos online os jogadores adquirem também conhecimentos de uma outra língua, sendo na maior parte das vezes a língua inglesa, aprendendo novo vocabulário complexo e o contexto de utilização do vocabulário (Pelleteier, 2009).
Muitos utilizadores de jogos online afirmam desenvolver capacidades tais como capacidade de decisão, agilidade mental, reflexos, capacidade de atenção e imaginação. A utilização destes jogos ajuda a melhorar a sua alfabetização e o raciocínio matemático, bem como habilidades que combinam a destreza física com a resolução de problemas (Oliveira, 2008).

Desvantagens/Pontos Negativos dos Jogos Online

Todos ouvimos falar que a utilização dos jogos online podem ter muitas desvatagens/pontos negativos , o que nos preocupa relativamente ao nossos familiares que os utilizam como irmãos, sobrinhos, filhos, etc.
Mas afinal que desvantagens são essas?!
Alguns autores acreditam que o uso inapropriado e excessivo dos jogos online pode abalar os limites estabelecidos entre a realidade e a ficção dos jogadores, alterando a sua visão objectiva do mundo real (Blanco, 2005). Os pais, aos posicionarem-se contra este passatempo, prejudicam a relação com os seus filhos em vez de a melhorarem. Uma forte oposição e a sua consequente proibição leva a que os jovens escondam as suas actividades aos adultos (Blanco, 2005).
Um estudo realizado por Griffiths e Hunts (1998) com 387 adolescentes americanos dos 12 aos 16 anos, indicou que 19,9% da amostra mostrava ser dependente do jogo (Suzuki, Matias, Silva, & Oliveira, 2009).
Ainda alguns outros estudos mostram-nos que algumas das desvantagens na utilização dos jogos online violentos são o aumento dos comportamentos, pensamentos e afectos violentos, o aumento da excitação fisiológica, diminuição de comportamentos pró-sociais (Suzuki et al., 2009), o facto de poder estimular o indivíduo a imaginar riscos e perigos em todo o sítio, diminuir a sua capacidade de julgamento e provocar ideias agressivas (Buchman & Funk, 1996, citado por Suzuki et al., 2009).

As amizades virtuais na adolescência


Na actual relação do adolescente com o grupo de amigos, as conversas e a linguagem cifradas utilizada nas diferentes identificações de estilos e “tribos” receberam, a partir da última década, um novo instrumento de acção: a Internet. De todas as utilidades que a Internet nos dá, a que mais ganhou força e alterou costumes foi o “Chat”, em que podem ser encontrados usuários de todas as idades, permitindo uma comunidade rápida e instantânea (Pool & Portal, 2005).
Ramal (2002), defende que, para muitas pessoas, a rede constitui o espaço para o início de um relacionamento. Nos dias de hoje, os adolescentes formam a maior percentagem de população que utiliza esse meio como principal canal de comunicação (Pool & Portal, 2005).
Estudos recentes já começam a quebrar a barreira entre o real e virtual, mostrando que tanto uma como outra fazem bem à saúde (Miércoles, 2009).
Cada vez mais passam a ser estabelecidas relações virtuais, visto que este facto diminui a necessidade do contacto presencial e de compartilhamento do mesmo espaço físico (Ferro & Pinto, 2007).

Segundo Bella DePaulo (s/d), “o contacto real entre as pessoas é óptimo para a amizade, mas compartilhar algo com alguém, mesmo que online, também faz bem à saúde.” Para que a relação de amizade virtual seja benéfica é necessário levar a esse mundo as atitudes que tornam as amizades com contacto físico saudáveis. Oferecer ajuda e sustentação emocional são exemplos do que se pode fazer através do ecrã do computador e que poderá ter efeitos positivos sobre o “amigo” (Miércoles, 2009).

As amizades virtuais na adolescência



Na actual relação do adolescente com o grupo de amigos, as conversas e a linguagem cifradas utilizada nas diferentes identificações de estilos e “tribos” receberam, a partir da última década, um novo instrumento de acção: a Internet. De todas as utilidades que a Internet nos dá, a que mais ganhou força e alterou costumes foi o “Chat”, em que podem ser encontrados usuários de todas as idades, permitindo uma comunidade rápida e instantânea (Pool & Portal, 2005).
Ramal (2002), defende que, para muitas pessoas, a rede constitui o espaço para o início de um relacionamento. Nos dias de hoje, os adolescentes formam a maior percentagem de população que utiliza esse meio como principal canal de comunicação (Pool & Portal, 2005).
Estudos recentes já começam a quebrar a barreira entre o real e virtual, mostrando que tanto uma como outra fazem bem à saúde (Miércoles, 2009).
Cada vez mais passam a ser estabelecidas relações virtuais, visto que este facto diminui a necessidade do contacto presencial e de compartilhamento do mesmo espaço físico (Ferro & Pinto, 2007).
Segundo Bella DePaulo (s/d), “o contacto real entre as pessoas é óptimo para a amizade, mas compartilhar algo com alguém, mesmo que online, também faz bem à saúde.” Para que a relação de amizade virtual seja benéfica é necessário levar a esse mundo as atitudes que tornam as amizades com contacto físico saudáveis. Oferecer ajuda e sustentação emocional são exemplos do que se pode fazer através do ecrã do computador e que poderá ter efeitos positivos sobre o “amigo” (Miércoles, 2009).